Em junho de 2001, um crime chocou os EUA. Andrea Yates, então com 37 anos, afogou os seus cinco filhos pequenos na banheira da casa em que morava em subúrbio de Houston (Texas).
Andrea esperou o marido, Rusty, ir trabalhar. Quando ele se foi, ela começou a matar os seus filhos: Noé, de 7 anos, João, de 5, Paulo, de 3, Lucas, de 2, e Maria, de 6 meses – um por um. A própria mãe ligou para o 911 (serviço de emergências nos EUA) contando o que havia feito e depois para o marido, pedindo que ele voltasse do trabalho.
A americana foi condenada à prisão perpétua. Atrás das grades, Andre chegou a justificar as mortes:
"Do jeito que eu os estava criando, eles nunca poderiam ser salvos. Eles estavam condenados a perecer no fogo do inferno."
Com base em seu estado mental, os advogados de Yates apelaram do caso e conseguiram um novo julgamento. Em 2006, Andrea foi considerada inocente por motivo de insanidade. Porém, o juiz do caso a enviou para um hospital psiquiátrico em Kerrville (Texas).
De lá, Andrea parece não querer sair. De acordo com os termos da sua condenação, Yates é elegível para ser submetida a uma revisão todos os anos. Ela recusa repetidamente ser avaliada, contou o "NY Post".
A última vez ocorreu no mês passado. Andrea, de 60 anos, recusou participar de audiência que teria determinado se ela era competente para receber alta do hospital.
Andrea não é obrigada a buscar a libertação. De acordo com os tribunais, ela pode passar o resto da vida na instalação. Ela conversa mensalmente com o marido, apesar de eles terem se divorciado e ele ter se casado novamente.
O advogado da americana, George Parnham, afirma que Andrea está feliz e prosperando em Kerrville, o único lugar onde ela chamou de lar nos últimos 17 anos.
"Ela está onde ela quer estar. Onde ela precisa estar". E, hipoteticamente, para onde ela iria? O que ela faria?", declarou ele à ABC News.
Fonte: https://extra.globo.com
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