IML aponta sinais de tortura em cobradores de dívida
- brenoguarnieri
- 25 de set.
- 2 min de leitura
Os principais suspeitos do crime seguem foragidos
Da Redação
Laudos do Instituto Médico Legal (IML) de Umuarama, no Paraná, apontaram que os corpos de Rafael Marascalchi, Robishley Hirnani e Diego Henrique Afonso apresentam sinais de tortura e morte por traumatismo craniano e politraumatismo.
A investigação da Polícia Civil do Paraná apontou inicialmente a hipótese de que o grupo teria sido morto a tiros logo após uma emboscada. Contudo, o laudo do IML contesta essa versão e sugere que os homens foram brutalmente espancados antes de serem executados.
A Polícia Civil, que teve acesso ao documento, optou por não se pronunciar para não prejudicar a investigação. O veículo das vítimas foi encontrado com vestígios de sangue e marcas de tiros, o que inicialmente reforçou a teoria de uma execução rápida.
Um detalhe no laudo pode ser a chave para desvendar o crime. A carteira de identidade de Rafael, uma das vítimas, foi encontrada por médicos legistas escondida dentro de uma meia, no sapato. Esta ação leva a polícia a suspeitar que ele já esperava o pior e escondeu o documento para facilitar a identificação dos corpos, em um ato desesperado.
Os amigos foram cobrar uma dívida referente à compra de um imóvel, no estado do Paraná. Eles saíram de Rio Preto e foram para a cidade paranaense se encontrar com Alencar Gonçalves de Souza, morador de Icaraíma, que vendeu uma propriedade rural para um dos filhos de Antônio Buscariollo, de 66 anos, que está sendo procurado pela polícia.
O valor da cobrança era de R$ 255 mil e para receber esse valor, Alencar decidiu contratar um grupo de cobradores. O primeiro contato foi feito com Diego Henrique Afonso, de Olímpia, que posteriormente convidou Robishley Hirnani de Oliveira e Rafael Juliano Marascalchi, ambos de Rio Preto.
SUSPEITOS CONTINUAM FORAGIDOS
Os principais suspeitos Antônio, de 66 anos, e seu filho Paulo Ricardo Costa Buscariollo, de 22 anos, seguem foragidos desde a decretação de suas prisões preventivas no dia 8 de agosto. O primeiro contato, para a solicitação do valor, aconteceu na segunda-feira, 4 de agosto, e quando os paulistas retornaram ao sítio no dia seguinte, conforme acordado com os devedores, não foram mais vistos.

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